Como promover uma série na atualidade, com tantos bons programas sendo produzidos? A resposta é fácil: associe o nome do ganhador do Oscar Alfonso Cuarón e do mago da ficção J.J. Abrams. Foi assim que Believe, que estreou por aqui em março pela Warner Channel, foi promovida.
Believe narra à história de Bo (Johnny Sequoyah), uma menina que nasce com poderes especiais, que ainda não consegue controlar ou até mesmo entender. Bo é caçada e, portanto, deve ser protegida. É aí que entra Tate (Jake McLaughlin), a pessoa encarregada pela proteção de Bo.
Believe narra à história de Bo (Johnny Sequoyah), uma menina que nasce com poderes especiais, que ainda não consegue controlar ou até mesmo entender. Bo é caçada e, portanto, deve ser protegida. É aí que entra Tate (Jake McLaughlin), a pessoa encarregada pela proteção de Bo.
Tate é “financiado” por uma organização pacifista, que tem Winter (Delroy Lindo) como líder. Digo pacifista, pois essa organização, que tem ainda Channing (Jamie Chung) como membro, não usa armas de fogo e mesmo assim entrega a responsabilidade de cuidar de Bo a um ex-presidiário.
Bo é perseguida pelo cientista e humanitário Skouras (Kyle MacLachlan), que deseja usar a menina como arma.
A premissa básica da narrativa é esta, e não adiciona algo novo em seu contexto, entretanto tem potencial se o roteiro for bem trabalhado. O que realmente chamou a atenção em toda a sua divulgação foi justamente os nomes de Alfonso Cuarón e J.J. Abrams.
O primeiro assina como um dos criadores da série e o outro como produtor executivo, mas é difícil acreditar em seus envolvimentos. Afirmo isso por alguns motivos simples: o piloto nos apresenta um roteiro cheio de clichês, como Bo usando seus poderes para ajudar os necessitados em sua jornada de fugas; e a forma como Tate, aos poucos, se encanta pela garota, mesmo ele sendo um criminoso solitário que não se importa com ninguém.
Believe gerou muito expectativa entre os fãs de J.J. e Cuarón, ainda mais depois do belíssimo trabalho de Cuarón em Gravidade. O fato, entretanto, é que a serie tem sim potencial, mas vai ter que melhorar muito para ganhar o coração da audiência, já que nem mesmo o fato de Tate ser pai da menina foi uma surpresa.
Resta-nos esperar que série tenha uma melhora gradativa e, talvez, um envolvimento mais participativo de Cuarón e Abrams.
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Artur Lima: aficionado por cinema, música, seriados e livros, não nesta ordem, apaixonado por dias frios e chá. Estudante de Comunicação Social, acha que sabe de tudo e sonha em trabalhar com cinema.
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4 comentários:
nao consigo ler o texto , deveria tomar mais cuidado com a cor da fonte e fundo
série é bem legal já sou fan
Tem um livro do Stephen King, chamado a "Incendiária", o argumento é o mesmo. Um pai protegendo a filha que tem poderes de perseguidores.
Caramba.. vc já vai dar um spoiler na cara falando que a menina é filha do cara? vsf
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