Quando a Netflix anunciou que faria um revival de Gilmore Girls, quase 10 anos depois do encerramento da série, eu fiquei curioso. Eu já tinha ouvido falar da série, conhecia o enredo, mas nunca tinha visto sequer um episódio. E, decidido a corrigir isso e dando uma chance à história, comecei minha maratona desde a primeira temporada. E, é claro, me apaixonei pelas garotas Gilmore.
O interessante de fazer maratona é poder acompanhar anos na vida dos personagens em um curto período de tempo. Quando a série começa, lá na primeira temporada, Rory está trocando de escola, sonhando em um dia ir para Harvard e sendo uma mocinha inocente, enquanto Lorelai luta com seus fantasmas do passado, principalmente em sua relação com os pais. No episódio final, as personagens já se transformaram com o passar dos anos e Rory está correndo atrás do seu sonho de ser jornalista depois de terminar a faculdade, enquanto Lorelai parece enfim disposta a viver o seu verdadeiro amor.
Assim, depois de ver sete temporadas em pouco menos de seis meses, a Netflix disponiblizou A Year in the Life, o especial de quatro episódios de 90 min cada, sendo cada um deles centrado em uma das estações do ano em Star Hollows e na vida de Lorelai e Rory. E que delícia foi revê-las. E se para mim isso se deu apenas poucos dias depois de eu ter assisto ao episódio final da série, exibido em 2007, imagino a emoção de quem esperou quase 10 anos por esse reencontro.
Feito pela showrunner original da série, A Year in the Life é um presente para os fãs, com todos os personagens que aprendemos a amar na tela (alguns por apenas alguns poucos minutos, como Dean e Sookie, mas mesmo assim achei fofo vermos todos ali) e mostrando que o tempo passa para todos nós. Porque sim, preciso dizer isso, mas Lorelai , Luke, Rory e cia limitada não envelhecerem bem. Gente, como ele estão acabados! Mas, verdade seja dita, elas parecem pessoas reais, como as que encontramos em nosso dia a dia atravessando a rua ou até mesmo nós ao nos vermos no espelho.
Foram quatro episódios para rir, nos emocionar, nos fazer chorar. E aquela cena final, com as esperadas três palavras que Amy Sherman-Palladino sempre disse que soube que seriam as últimas da série foram algo do tipo OMFG!
Perfeito e inconclusivo. Como a vida de todos nós.
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